Numa manhã fria
estava a contemplar o Santa Maria,
nesta manhã em que iniciaste
um novo ano, as aulas começaste.
Esta brisa cortante
gélida e penetrante
arrefece-me a palma
gela-me a alma.
O sol que não aquece
uma sombra que não perece
a manhã que não acaba
num mundo que desaba.
Um avião corta o azul eterno
deixando um pensamento terno
um sonho de as asas abrir
e deste mundo sair.
Acima das nuvens, voar
sobre a terra planar
para sempre te ver.
Começo a endoidecer...
segunda-feira, outubro 11, 2004
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