A sair do Cacém
já eu estou no trem
a caminho da faculdade
a toda a velocidade.
Nesta rima rápida
e simpática
numa atitude apática
perante esta vida.
A passar na Reboleira
vendo o sol pela ombreira
da porta automática
observo uma criança simpática.
Um sorriso brilhante
melhora a minha disposição,
é muito cedo para a concentração
a poesia é fascinante.
Esta escrita inspirada
pela vida marcada.
Não escrevo por necessidade,
apenas sinto vontade.
Ao parar em Benfica
os meus olhos percorrem
o pessoal que fica
pois não são muitos que saem.
Próxima estação Sete Rios
embalado pelo comboio
procuro rima para -oio
nem encontro para -ios.
Nesta falha minha
chego ao fim da linha.
Preparo-me para sair,
saio a seguir.
terça-feira, março 22, 2005
segunda-feira, março 21, 2005
Dia Mundial da Poesia
Neste chuvoso dia
dedicado à poesia,
eu não poderia
fingir que me esquecia.
Permitam-me educá-los,
com estas estrofes sinceras
poder presenteá-los,
perdoem as rimas severas.
Cada vez há menos poesia
é só filosofia,
escrita sem sentido
a rimar tem aparecido.
Perdoem a minha idiossincrasia
mas isso não é poesia,
não vai muito tempo li uma colectânea
dizia ser poesia contemporânea.
Se para ser actual
se tem que escrever mal,
perdoem o meu gesto cómodo
deixem-me ser retrógrado.
Só mais um à parte
sobre esta bela arte,
sem qualquer ironia
ADORO POESIA.
dedicado à poesia,
eu não poderia
fingir que me esquecia.
Permitam-me educá-los,
com estas estrofes sinceras
poder presenteá-los,
perdoem as rimas severas.
Cada vez há menos poesia
é só filosofia,
escrita sem sentido
a rimar tem aparecido.
Perdoem a minha idiossincrasia
mas isso não é poesia,
não vai muito tempo li uma colectânea
dizia ser poesia contemporânea.
Se para ser actual
se tem que escrever mal,
perdoem o meu gesto cómodo
deixem-me ser retrógrado.
Só mais um à parte
sobre esta bela arte,
sem qualquer ironia
ADORO POESIA.
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