Numa manhã fria
estava a contemplar o Santa Maria,
nesta manhã em que iniciaste
um novo ano, as aulas começaste.
Esta brisa cortante
gélida e penetrante
arrefece-me a palma
gela-me a alma.
O sol que não aquece
uma sombra que não perece
a manhã que não acaba
num mundo que desaba.
Um avião corta o azul eterno
deixando um pensamento terno
um sonho de as asas abrir
e deste mundo sair.
Acima das nuvens, voar
sobre a terra planar
para sempre te ver.
Começo a endoidecer...
segunda-feira, outubro 11, 2004
terça-feira, outubro 05, 2004
5 de Outubro
Cinco de outubro de 2004
passados muitos anos, 94
da implantação da república,
notícia euforicamente tornada pública.
Após 767 longas voltas ao sol
a monarquia foi para o seol
sepultada por uma senhora revolucionária
que se propagava no mundo como malária.
Esta doença em nome feminina
à monarquia faltou quinina.
Matou os reis, findou reinados
acabou com os hierditariamente proclamados.
Mudou o nome e muitas andanças,
mudou o governo, fizeram-se mudanças
Agradou-se uma maioria em expansão
os republicanos seguiram o coração.
Esta nova senhora muito mudou
mas por mais que tentasse, nem todos agradou.
Tentou abafar defeitos e pecados
mas não evitou golpes de estado.
Corrupção entre governantes,
governos arrogantes.
Esta realidade sempre existiu
desde que governos a humanidade dirigiu.
Mas neste feriado comemorativo
deixo um comentário activo.
A república fez falta
mas a meta é muito alta.
Nenhum governo pode ambicionar
a fome do mundo tirar.
Nenhum humano pode atrasar
a morte um segundo, só pode adiantar.
Os humanos só fazem asneiras
parece que são brincadeiras.
Guerreiam por nada e por tudo
e os inocentes não têm escudo.
Não mudem a forma de governo,
apressem-se antes do inverno,
mudem o conteúdo dos governantes.
Fiquem menos arrogantes.
passados muitos anos, 94
da implantação da república,
notícia euforicamente tornada pública.
Após 767 longas voltas ao sol
a monarquia foi para o seol
sepultada por uma senhora revolucionária
que se propagava no mundo como malária.
Esta doença em nome feminina
à monarquia faltou quinina.
Matou os reis, findou reinados
acabou com os hierditariamente proclamados.
Mudou o nome e muitas andanças,
mudou o governo, fizeram-se mudanças
Agradou-se uma maioria em expansão
os republicanos seguiram o coração.
Esta nova senhora muito mudou
mas por mais que tentasse, nem todos agradou.
Tentou abafar defeitos e pecados
mas não evitou golpes de estado.
Corrupção entre governantes,
governos arrogantes.
Esta realidade sempre existiu
desde que governos a humanidade dirigiu.
Mas neste feriado comemorativo
deixo um comentário activo.
A república fez falta
mas a meta é muito alta.
Nenhum governo pode ambicionar
a fome do mundo tirar.
Nenhum humano pode atrasar
a morte um segundo, só pode adiantar.
Os humanos só fazem asneiras
parece que são brincadeiras.
Guerreiam por nada e por tudo
e os inocentes não têm escudo.
Não mudem a forma de governo,
apressem-se antes do inverno,
mudem o conteúdo dos governantes.
Fiquem menos arrogantes.
De "a" a "a" passando por "z"
Agora estou novamente a escrever
Burrice foram estes intervalos
Creio que foi indisposição
Duvido que me falte inspiração
Escuto "aquela que gosta de cavalos"
Fascino-me com o que ela me faz ver.
Guia-me por um caminho mágico
Hoje leva-me ao céu
Ilumina o meu mundo desanimado
Junta-se a mim no meu fado
Livra a minha vida deste véu
Melhora-me, afasta-me do destino trágico.
Nunca dela me esqueço
Olvidá-la, não o farei
Protegê-la e acarinhá-la
Que prazer com tal presenteá-la
Raciocino sobre o que direi
Sofro, mas não pereço.
Tristemente escrevo rimas
Unidamente coloco ideias
Versos para uma princesa
Xaile que mantém a alma acesa
Zunir de rimas, quais epopeias
Abcedário completo, no qual me reanimas.
Burrice foram estes intervalos
Creio que foi indisposição
Duvido que me falte inspiração
Escuto "aquela que gosta de cavalos"
Fascino-me com o que ela me faz ver.
Guia-me por um caminho mágico
Hoje leva-me ao céu
Ilumina o meu mundo desanimado
Junta-se a mim no meu fado
Livra a minha vida deste véu
Melhora-me, afasta-me do destino trágico.
Nunca dela me esqueço
Olvidá-la, não o farei
Protegê-la e acarinhá-la
Que prazer com tal presenteá-la
Raciocino sobre o que direi
Sofro, mas não pereço.
Tristemente escrevo rimas
Unidamente coloco ideias
Versos para uma princesa
Xaile que mantém a alma acesa
Zunir de rimas, quais epopeias
Abcedário completo, no qual me reanimas.
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